Resumo: Tendo em vista o início da aplicação do novo currículo planejado pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, este projeto de extensão pretende dar continuidade no acompanhamento e avaliação de sua aplicação em caráter piloto ocorrida em 2020 e 2021. A metodologia prevê a realização de leituras dirigidas sobre temáticas voltadas ao currículo do novo Ensino Médio, aos desafios docentes na área, as metodologias e opções didático-metodológicas utilizadas na implementação do currículo, incluindo a discussão sobre a Formação Geral Básica e os Itinerários Formativos, que no Distrito Federal organizam-se a partir de três formatos que se complementam: as eletivas orientadas, as trilhas de aprendizagem e o projeto de vida. O projeto também visa dar continuidade às ações desenvolvidas nesses dois anos, nos quais foram acompanhadas turmas virtuais onde estavam ocorrendo as experiências piloto de implementação do novo currículo. Porém, neste ano de 2022, nosso foco será a qualificação teórica de extensionistas, registro de acompanhamento in loco em escolas de Ensino Médio do DF e do auxílio em atividades do NEM junto a professores da SEEDF. Esperamos que o projeto possa trazer dados empíricos e reflexões teóricas que auxilie de maneira crítica e autônoma a implementação da Reforma do Ensino Médio no Distrito Federal, visando a qualificação acadêmica dos participantes e contribuindo na construção de um ensino público, democrático, gratuito e de qualidade. Está prevista a participação na SEMUNI 2022.

Resumo: O ensino de Sociologia no Brasil possui uma história centenária se considerarmos as primeiras experiências docentes ainda no século XIX. É possível afirmar que o ensino da disciplina no Brasil antecedeu o desenvolvimento científico da área se constituíram nos anos de 1930, com a Universidade de São Paulo (1934) e a Escola Livre de Sociologia e Política (1933). Sobre a formação dos professores de Sociologia, sabe-se que a maioria do professor era advinda dos cursos de Direito e do clero católico. Apesar de não estar de forma institucional durante todo o século XX na educação básica, a sociologia nesse nível de ensino ganhou destaque a partir da redemocratização política do Brasil na década de 1980, estando presente na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, como um conteúdo relevante para a formação da cidadã. A partir dos anos 2000, a comunidade científica, sindical e docente da área impulsionou os Projetos de Lei que visavam tornar as disciplinas de Sociologia e Filosofia obrigatórias no Ensino Médio, sendo que em 2008 foi aprovada a Lei 11.684 que estabeleceu essas disciplinas de forma obrigatória. Evidencia-se que a formação de professores de Sociologia ocorre desde a década de 1930, ainda que um crescimento de cursos de licenciatura tenha se dado a partir dos anos 2008. Destaca-se que a formação docente em Sociologia no Brasil, atravessa vários desafios, tais como: ausência de professores formados na área lecionando a disciplina, baixa carga horária da disciplina, pouca estabilidade nos cargos docentes devido a baixa abertura de concursos na área . Dado esse contexto histórico, temos interesse nesse projeto de extensão em compreender como se constitui a identidade profissional docente em Sociologia no Brasil, em especial atenção para o Distrito Federal. Ao investigarmos as práticas e desafios docentes, poderemos desenvolver cursos de extensão mais afinados com as demandas desse público; portanto, neste projeto não dissociamos a extensão da pesquisa, uma vez que uma servirá de subsídio para o aperfeiçoamento da outra. Por fim, também temos como horizonte compreender os efeitos das recentes reformas educacionais - Reforma do Ensino Médio e Base Nacional Comum Curricular, e do Ensino Remoto Emergencial devido a Pandemia de Covid-19 na prática docente dos professores de Sociologia no país e no âmbito do Distrito Federal.

Resumo: A SEEDF tem recebido, a cada ano letivo, mais estudantes oriundos de fluxos migratórios internacionais – forçados ou não – cujas particularidades sociais, culturais e linguísticas exigem respostas de diferentes instituições de ensino. Uma das respostas da SEEDF para este contexto foi o estabelecimento de uma política de acolhimento e atendimento para escolarização de estudantes não falantes da língua portuguesa na rede pública de Ensino do Distrito Federal, concretizada em um documento produzido por diversos setores da SEEDF em parceria com docentes do Instituto de Letras da UnB. A construção destas diretrizes, por sua vez, evidenciou a necessidade de se mapear o perfil social, incluindo o perfil linguístico, das(os) estudantes e de suas famílias para a efetiva implementação dessa Política. Considerando que o domínio da língua portuguesa é uma exigência para a integração e participação efetiva das(os) estudantes na escola e para o sucesso da aprendizagem, a SEEDF está implementando, em parceria com docentes da licenciatura em Letras – Português do Brasil como Segunda Língua (UnB), cursos de português específicos para estudantes não falantes dessa língua. Para a proposição de cursos que sejam de fato significativos para essas(es) estudantes e que as(os) motive, é fundamental que se levem em conta suas demandas linguísticas em relação ao português, que não necessariamente são contempladas pelas(os) professoras(es) e coordenadoras(es). A questão é que, em geral, quando se propõe mapear demandas linguísticas de crianças e adolescentes na escola, contemplam-se apenas aquelas que dizem respeito ao aprendizado do “conteúdo”. Poucos são os levantamentos que incluem as demandas das(os) estudantes a partir do ponto de vista delas(es). É neste sentido que o projeto aqui apresentado buscará contribuir com um levantamento das prioridades comunicativas e interacionais de estudantes oriundas(os) de fluxos migratórios internacionais em relação à aprendizagem de português.

Resumo: Diversos estudos comprovaram a importância de utilizar elementos motivacionais nos trabalhos pedagógicos com estudantes da educação básica. Neste trabalho de extensão, o objetivo é utilizar um aquário como elemento para observação e investigação por parte de estudantes, sob mediação de professores, como artefato para motivação para o estudo de diversos componentes curriculares. A estratégia é trabalhar com aprendizagem baseada em investigação. Propõem-se trabalhar com biologia, matemática, química, física, ciências, língua portuguesa, geografia, língua inglesa e artes, a depender da disponibilidade de professores para essa empreitada. O produto final será um relatório para servir de guia a outras escolas que se propuserem a utilizar um aquário como essa mesma finalidade.

Resumo: O Laboratório de Ensino de Sociologia Lélia Gonzalez, localizado no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília, vem atuando desde 2015 em ações estratégicas para a formação docente na área de Ciências Sociais. Em anos de Ensino Remoto Emergencial congregou dezenas de estudantes, professores e pesquisadores em discussões ao redor do subcampo do ensino de Sociologia, formação docente, pensamento educacional brasileiro e Sociologia da Educação. Em 2021 foi contemplado no edital Licenciaturas em Ação, desenvolvendo uma eletiva orientada em conjunto com professores da rede básica do Distrito Federal, para pensar as relações étnico-raciais a partir do pensamento de Lélia Gonzalez. Neste ano de 2022 a proposta é voltada para o desenvolvimento de mesas pedagógicas que visam discutir a relação entre o ensino de Sociologia, o currículo e os efeitos da pandemia na vida docente e estudantil. Tais mesas pedagógicas serão organizadas através do canal no Youtube do Laboratório, transmitidas ao vivo, gravadas e disponibilizadas posteriormente como banco de dados audiovisuais que poderão ser utilizadas nos programas dos estágios obrigatórios supervisionados do curso de Licenciatura em Ciências Sociais. A composição da mesa pedagógica busca congregar um(a) pesquisador(a) da temática do ensino de Sociologia, um(a) professor(a) da educação básica do Distrito Federal e um(a) estudante de licenciatura ou da Educação Básica, a fim de reunir diferentes vozes acerca de uma temática comum. As mesas pedagógicas ocorrerão mensalmente de março a dezembro de 2022, contemplando 10 mesas temáticas: a) estágio supervisionado em Sociologia; b) A Sociologia após a Reforma do Ensino Médio; c) efeitos da Pandemia no trabalho docente em Sociologia; d) os livros didáticos de Sociologia no PNLD 2021; e) A sociologia no Currículo em Movimento do Distrito Federal; f) As pesquisas sobre ensino de Sociologia na Universidade de Brasília; g) Ensino de Sociologia, Maternidade e Pandemia; h) Ensino de Sociologia e Tecnologias Digitais; i) Ensino de Sociologia e as relações étnico-raciais; j) Ensino de Sociologia, gênero e sexualidade.

Resumo: Os estudantes são obviamente diferentes e os EA parecem oferecer aos educadores uma maneira de acomodar as diferenças individuais. Essa atração intuitiva pode aproximar os professores a concepções erradas sobre os diferentes tipos de EA. Portanto, proponho neste projeto analisar e caracterizar a literatura na área de Ensino de Ciências buscando evidências que sustentassem ou não o uso de Estilos de Aprendizagem como também aprofundar a compressão da conceptualização, identificação (se houver) dos diferentes EA na prática pelos professores (em formação) com base na sua experiência cotidiana e em qual nível foram expostos. Após a concretização dos dados, será desenvolvido uma atividade de formação para os professores (em formação) a respeito de alguns neuromitos em especial dos diferentes tipos de EA. A intervenção será baseada na refutação para dissipar neuromitos.

Resumo: A SEEDF tem recebido, a cada ano letivo, mais estudantes oriundos de fluxos migratórios internacionais – forçados ou não – cujas particularidades, incluindo a língua materna das(os) estudantes e suas culturas, exigem respostas de diferentes instituições de ensino. Ter proficiência na língua de escolarização é determinante para o sucesso de alunas(os) migrantes, indígenas e outras(os) na escola, daí a enorme necessidade de recursos para aferir a proficiência em português dessas(es) estudantes. Neste sentido, cabe destacar que os procedimentos, as tarefas e os critérios de avaliação têm implicações não só para o desempenho das(os) estudantes, mas também impactos sociais e políticos que ultrapassam o âmbito individual ou institucional. Isso atribui grande importância a estudos sobre avaliação de proficiência em línguas e formulação de propostas avaliativas que contemplem diferentes contextos. Diante desse cenário, os objetivos gerais deste projeto são: concretizar uma parceria entre UnB e escolas da rede pública de ensino do DF; possibilitar a licenciandas(os) vivências no cotidiano escolar na área em que atuarão profissionalmente; desenvolver instrumentos avaliativos inovadores para a educação básica.

Resumo: Flora e Fauna na América portuguesa: a paleografia como ferramenta pedagógica é um projeto de História em diálogo com a Biologia destinado ao Centro de Ensino Médio Paulo Freire. Visa promover, através do ensino da técnica paleográfica e da mobilização dos saberes dos estudantes, uma abordagem mais biocentrada e com consciência socioambiental ao conhecimento histórico. No formato de oficinas quinzenais, os estudantes terão contato com fontes históricas coloniais que abordam a temática da flora e fauna, e farão a crítica documental, relacionando as questões socioambientais que circunscrevem a atualidade às problemáticas coloniais inscritas na documentação.

Resumo: O projeto “Formando docentes de filosofia para o novo Ensino Médio: bncc e itinerários formativos” pretende investir em iniciativas para mapear e sistematizar informações sobre o espaço e dinâmica da filosofia no Novo Ensino Médio ao mesmo tempo em que promoverá a formação dos participantes diretos e outros tantos que tiverem acesso às atividades do projeto. Envolverá 04 bolsistas diretamente, estudantes da disciplina de estágio pedagógico supervisionado do curso de filosofia, docentes de filosofia do Distrito Federal e docentes e pesquisadores da área de ensino de filosofia de outros estados. As interações ocorrerão a partir da visita e diálogo com os docentes do distrito federal e por meio de diálogos e lives mediados pela internet com participantes de outras unidades da federação. Ao final, se produzirá um material formativo a respeito da presença da filosofia tanto na bncc (as formas como os estados conseguiram ou não garantir essa presença), bem como as soluções em termos de construção de itinerários formativos que incluam a filosofia como componente curricular.

Resumo: O projeto se divide em duas etapas: 1) desenvolvimento de aplicativo e página na web para que docentes do ensino médio e dos cursos de licenciatura da UnB possam gamificar as disciplinas de licenciaturas utilizando regras (pontos de vida, pontos de inspiração etc), recursos e mecanismos de escolha e preferência de narrativas de RPG, colaboração entre jogadores e conteúdos de diferentes mídias (fotos, textos, links de videos e audios). 2) Imersão em uma disciplina de formação de licenciandos estruturada em formato de game de RPG e que utilize parcial ou totalmente o aplicativo em desenvolvimento.

Resumo: Readequação curricular, através da metodologia de jogos de interpretação de papeis (RPG), das disciplinas “Psicologia da Aprendizagem” e “Aprendizagem no Ensino” que fazem parte do fluxo dos cursos de licenciatura da UnB. A readequação consistirá em ações de reestruturação dos textos, do sistema de avaliação e das formas de expressão acerca do que foi aprendido durante o curso.

Resumo: O projeto tem como objetivo apoiar a gestão pedagógica da escola quanto a integração de professores iniciantes/ingressantes. Originou-se a partir de pesquisas desenvolvidas na linha de pesquisa Profissão Docente, Currículo e Avaliação _ PDCA, no âmbito do programa de pós-graduação em Educação. Tais pesquisas tiveram como objeto o processo de inserção na carreira docente e a condição de professor iniciante, envolvendo diversos atores: professores da Educação Básica, egressos do curso de formação inicial, gestores e coordenadores. Pretende-se, portanto, desenvolver atividades que contribuam para uma inserção positiva na carreira, incidindo sobre a prática profissional, a valorização e a permanência no trabalho docente e o trabalho coletivo na escola.

Resumo: A educação linguística de surdos tem sido objeto de reflexão e de interesse para a pesquisa científica e no âmbito da educação básica, pelo ponto de vista do desenvolvimento acadêmico dos estudantes e da formação de professores. Partindo-se do pressuposto de que a Língua de Sinais Brasileira (LSB) é a primeira língua (L1) dos surdos, e o português (escrito) é segunda língua (L2), o curso propõe-se desenvolver itinerários pedagógicos para a educação bilíngue de estudantes surdos, tendo como público-alvo professores que atuam no Ensino Médio. As atividades previstas têm por objetivo promover uma reflexão sobre as práticas pedagógicas, tomando-se como referência resultados da pesquisa científica em relação à natureza do conhecimento linguístico e do bilinguismo e os saberes constituídos na sala de aula, no compartilhamento de experiências com os profissionais envolvidos.

Resumo: O Ciências Sociais nas Escolas (CiSo) é um projeto de extensão vinculado ao Instituto de Ciências Sociais e institucionalizado frente ao Decanato de Extensão, ambos da Universidade de Brasília. Ativo desde 2017, o projeto objetiva fomentar a atuação docente, proporcionando experiência em sala de aula a estudantes de graduação. Ao longo de seus 5 anos de história, integrantes do CiSo tiveram oportunidade de atuar em diversas escolas e unidades de internação socioeducativas, pautando e discutindo temas relevantes junto à secundaristas e professores da rede pública de ensino do DF.

Resumo: O projeto Entre Aulas: Parceria Universidade-Escola no Protagonismo e Desenvolvimento de Estudantes tem como objetivo principal desenvolver oficinas para estudantes do Ensino Médio que auxiliem na transição e adaptação dessa nova etapa de suas trajetórias acadêmicas. As oficinas, fundamentadas na perspectiva de desenvolvimento humano e promoção do bem-estar, mediação o processo de autoconhecimento, identificação de interesses e estilos de aprendizagem, bem como oferecerão recursos para melhor gestão de estudos e autocuidado, em prol do protagonismo e autonomia estudantil. Também, pretende-se desenvolver produtos para a comunidade escolar (professores, gestores, orientadores educacionais, psicólogos escolares, e familiares) por meio do compartilhamento de estudos e de conteúdos implementados nas oficinas; e da elaboração de material digital como cartilhas didáticas. Esses produtos serão disponibilizados em mídias sociais favorecendo a conscientização dos processos envolvidos nas melhores práticas para o suporte da comunidade escolar à construção do percurso dos estudantes para a vida adulta além de publicizar as atividades desenvolvidas no projeto. Assim, busca-se contribuir e apoiar a rede pública de ensino do Distrito Federal na preparação de seus estudantes para o Novo Ensino Médio e implementação do Projeto de Vida.

Resumo: Este projeto de pesquisa configura-se em um investimento teórico e formativo em que buscamos, nas nossas diversas situações de pesquisa, colocar luz sobre a relação entre o Ensino de Ciências por Investigação e a promoção da Alfabetização Científica por meio de experiências formativas que valorizam a argumentação e consideram a contextualização e a problematização como operadores fundamentais. Ele se desenvolverá a partir da formação de Grupos de Formação Colaborativos que serão constituídos por docentes da Universidade de Brasília, professores da educação básica da rede pública do Distrito Federal e por estudantes de pós-graduação e graduação (cursos de licenciatura na área de Ciências da Natureza). Ele se constitui, então, um espaço para a formação inicial e continuada, promovendo a discussão e apropriação sobre tais temas por professores em exercício e em formação, e de pesquisa, à medida que se configura um espaço para a geração de dados que nos permitem seguir com nossos empreendimentos investigativos nas áreas da Experimentação, Currículo e Formação de Professores.

Resumo: O desenvolvimento de pesquisas colaborativas entre a universidade e a escola podem proporcionar aos envolvidos, momentos de reflexão sobre a prática docente, auxiliando no processo de ensino e aprendizagem. Outro fator que pode contribuir nesse processo é a diversificação de recursos didáticos, por motivar os alunos além de poder tornar as aulas de Ciências e Biologia mais atrativas e aproximarem o estudante do conteúdo que está sendo discutido. Exemplos de recursos que podem ser utilizados são os jogos didáticos e os vídeos de divulgação científica, pois podem abordar conteúdos específicos que o professor necessite apresentar aos seus estudantes. Um tema específico que pode ser tratado nos recursos citados é o Cerrado. A segunda competência específica das Ciências da Natureza na Base Nacional Comum Curricular para o ensino médio, prevê que os alunos devem atribuir importância à natureza e seus recursos considerando as consequências das ações antrópicas, podendo o Cerrado ser o pano de fundo para que essa competência seja alcançada. O Cerrado possui elevada diversidade biológica, apresentando também uma grande diversidade social, além do fato de estarem, professores e estudantes, inseridos fisicamente nesse bioma. A Universidade de Brasília destaca-se no cenário nacional como um polo gerador de conhecimento científico sobre o Cerrado. A interface entre o conhecimento gerado na universidade, por meio de sua tradução em jogos didáticos e mesmo pela divulgação dos conhecimentos científicos por meio de vídeos, oferece uma oportunidade valiosa para difusão, estímulo à curiosidade científica na escola e ao senso de pertencimento dos alunos a seu território – o Cerrado. Esse tema será abordado dentro de um processo de formação continuada a ser desenvolvido junto aos professores de Ciências e Biologia da educação básica. Esses processos de formação são vistos como importantes condições para a mudança na prática docente uma vez que ampliam a autonomia desse professor, inovando sua prática.

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20/01/2022 09:39 Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas

Para que essas mudanças ocorram é necessário que o professor se aproprie dos conhecimentos dos conteúdos que serão por ele tratados junto aos seus estudantes, transformando o conhecimento específico em um compreensível para o nível de escolaridade que seu aluno se encontra. Além de terem contato com jogos e vídeos já produzidos, os professores poderão propor o desenvolvimento de novos, a partir das suas necessidades específicas. O envolvimento ativo dos professores é fundamental na implementação dessas ações, pois são eles que na maior parte das vezes incentivam seus alunos a participarem das atividades propostas, propiciando assim um processo de formação científica, junto a esse estudante. A partir desses momentos de formação continuada, pretende-se realizar uma abordagem colaborativa entre professores de Ciências e Biologia da educação básica e a universidade estabelecendo entre eles parcerias. A criação de ambientes favoráveis para discussão sobre temas tais como o Cerrado e o compartilhamento de experiências de práticas docentes entre professores da rede pública de ensino e a universidade, podem auxiliar ambas as partes a entenderem mais sobre o processo de ensino e de aprendizagem nessas diferentes instituições. Esse entendimento pode facilitar a realização de novos processos formativos, auxiliando os professores que já se encontram em exercício e também futuros professores, alunos da licenciatura, na compreensão da prática docente. O objetivo da pesquisa é de investigar se e como os professores de Ciências e Biologia da educação básica do Distrito Federal abordam a temática Cerrado em suas aulas, além de verificar se a partir da produção de jogos didáticos e vídeos de divulgação científica sobre a temática Cerrado a contextualização dos professores em suas aulas pode ser facilitada, aproximando o bioma Cerrado dos seus estudantes e aumentando o interesse dos mesmos pelo tema. Serão também produzidos jogos didáticos relacionados ao tema Cerrado em meio físico e/ou digital visando auxiliar o professor em sua prática docente, seja ela presencial ou remota. Tem-se por objetivo também, produzir vídeos de divulgação científica a partir de pesquisas feitas no curso de pós graduação de Ecologia da UnB, para uso dos professores em sala de aula. Pretende-se também estabelecer um ambiente favorável para a promoção de debates entre professores de Ciências e Biologia de diferentes escolas públicas do DF e entorno, sobre o tema Cerrado e sobre as experiências por eles vividas em sala de aula na aplicação dos jogos didáticos e do uso dos vídeos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa onde os dados serão coletados a partir de formulários Google, entrevistas e rodas de conversa, analisados por meio de análise de conteúdo. Na primeira etapa da pesquisa será realizada a coleta de dados por meio de formulário Google, com objetivo de verificar se e como os professores da área de Ciências e Biologia da educação básica abordam o tema Cerrado e como isso é feito em sua prática docente. Em uma segunda etapa, os professores que participaram do questionário serão convidados para encontros de formação continuada, para discussão de assuntos relacionados ao Cerrado e produção de jogos e vídeos que abordem a temática Cerrado. A terceira etapa engloba os encontros de formação, onde serão apresentadas temáticas relacionadas ao Cerrado, resultados de pesquisas na área, para que os professores da educação básica possam conhecer o que vem sendo realizado nessa área dentro da academia. Discussões sobre o uso de jogos e vídeos no ensino de Ciências e Biologia e para divulgação científica também serão fomentadas nesses encontros visando auxiliar no processo de elaboração desses recursos de ensino. A pesquisa prevê uma quarta etapa em que os professores irão fazer uso dos jogos e vídeos produzidos nos momentos de formação, em sua prática docente. Após esses momentos, será realizada uma entrevista semi estruturada com cada um dos professores – quinta etapa - e posteriormente uma roda de conversa com todos juntos, a sexta etapa, para que relatem suas experiências com o uso e discorram como esses recursos contribuíram ou não no processo de aprendizagem junto aos estudantes. Além disso será também verificado por meio das entrevistas e rodas de conversa como esse processo de formação contribuiu ou não para a sua formação enquanto docente. Pretende- se a partir dessa pesquisa, contribuir para a melhoria do ensino de Ciências e Biologia em escolas públicas do DF por meio da reflexão sobre a própria prática e da colaboração e, entre professores de Ciências e Biologia da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, estudantes e docentes da Universidade de Brasília.

Resumo: O Projeto Usina de Artimanhas Artísticas (USINAA) foca no público formado por estudantes do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio que poderão aprender, desenvolver, aperfeiçoar conhecimentos e práticas em artes visuais por intermédio de oficinas que serão ofertadas pelos licenciandos em artes visuais da UnB. Em uma via de mão dupla, os espaços pedagógicos instalados pelo USINAA também servirão para a integração dos futuros professores com o cotidiano da sala de aula, que é o principal espaço de atuação docente. A coordenação do USINAA buscará parceria com professores de artes visuais da educação básica que atuarão como supervisores dos licenciandos ao longo da realização das oficinas na sala de aula. A metodologia do Projeto de Trabalho Educativo orientará a concepção, o planejamento e a realização das oficinas. A definição dos temas e das atividades do Projeto de Trabalho Educativo caberá à equipe de professores supervisores, licenciandos e coordenação do USINAA. A carga-horária de atuação dos licenciando (bolsistas de extensão e voluntários) será distribuída em 8h semanais em sala de aula somadas à 7h semanais dedicadas aos trabalhos de planejamento e aos estudos sobre os temas, metodologias, recursos didáticos relacionados ao USINAA. Serão abertas seis vagas, via edital, para a participação dos licenciandos, sendo quatro vagas remuneradas e duas voluntárias. As experiências da equipe e dos estudantes da educação básica servirão de subsídios para os relatórios finais que atenderão à prestação de contas do projeto de graduação/extensão. E, ainda, para a comunicação em eventos acadêmico-científicos, submissão de artigos a periódicos, publicações (livros e/ou e-books). Espera-se que o USINAA possa contribuir com as ações de formação inicial de professores de artes visuais e com o fortalecimento do ensino das artes visuais nas escolas de educação básica.

Resumo: Este projeto de extensão objetiva promover e fortalecer a relação entre universidade e escola no que se refere ao ensino de línguas estrangeiras no Distrito Federal, primando pelo desenvolvimento da formação docente, do ensino-aprendizagem de línguas como inglês, francês, espanhol e português nas escolas públicas e particulares da educação básica, bem como expandir práticas de letramento crítico por uma educação cidadã para a transformação social. A proposta se constitui pela oficialização do Grupo de Estudos de Professoras(es) de Línguas do Distrito Federal (GEPLIDF) como projeto de extensão. O GEPLIDF é um grupo de estudos que reúne professoras(es) de línguas do Distrito Federal, com encontros quinzenais, leituras de textos, participação de convidadas(os), partilhas de práxis docentes, construção de projetos de ensino para as salas de aula do Ensino Fundamental, Ensino Médio e para a Educação de Jovens e Adultos, encontro com outros grupos de estudos de professoras(es) de línguas do centro-oeste e produção de artigos com relatos de boas práticas da autoria de professoras(es) da escola pública. Pretende-se, com essa proposta, fortalecer a relação entre universidade e escola para a formação inicial e continuada de professoras(es) de línguas. O trabalho do GEPLIDF já existe, cadastrado no Diretório do CNPq, sob a coordenação da professora Mariana Rosa Mastrella-de-Andrade (LET/IL/UnB), porém acreditamos que sua oficialização como projeto de extensão poderá fortalecer e aprimorar suas ações ainda mais. Como produto final, pretende-se publicar relatos de práxis de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras na perspectiva de letramentos sociais e críticos desenvolvidas por integrantes do GEPLIDF. Essa publicação deverá ocorrer em formato ebook, disponível com acesso gratuito a toda a comunidade educacional. Além disso, pretende-se também efetivar a organização de um evento para professoras(es) de línguas - II EGEPLIS - II Encontro de Professoras(es) de Línguas do Centro-Oeste, com a participação do GEPLIDF e de outros grupos de estudos de professoras(es) de línguas de instituições como UFG, UEG e UFR.

Resumo: O projeto propõe a construção de um jogo digital com propósito educativo nomeado "Atitude Historiadora: histórias no quadradim". Elaborado para uso em dispositivos móveis (mobile), o aplicativo mistura pesquisa histórica e gamificação, problematizando episódios pouco conhecidos na historiografia do Distrito Federal. Por meio do jogo, os usuários poderão interagir com fontes históricas, atuando como historiadores(as) em busca de indícios que permitam construir narrativas contra-hegemônicas da história local. O episódio piloto do jogo tratará de um evento ocorrido em Brasília às vésperas do golpe militar, em março de 1964, investigando a mobilização popular que foi denominada pela equipe de pesquisa do Projeto Outras Brasílias como Levante da Turma da Boa Vontade, a partir do uso de jornais da época como fontes documentais. O segundo episódio tem como mote, ocorrências policiais que registram situações de violência contra mulheres no período da construção da nova capital, entre os anos de 1957 e 1961, a partir da análise de livros-ata produzidos pela Divisão de Segurança da NOVACAP no período analisado. Ao final do projeto, teremos como produtos: dois episódios do Jogo Atitude Historiadora, devidamente testados e em funcionamento, executando o Projeto de Game Design elaborado por equipe multidisciplinar em projeto de extensão anterior, subsidiado por bolsas do Edital Licenciaturas em Ação.

Resumo: O projeto em questão tem como objetivo central formalizar as ações de pesquisa, estudo e produção de material didático realizada no Laboratório de Ensino de Matemática, do Departamento de Matemática, da UnB. O LEMAT tem vasta produção e tradição no Departamento de Matemática da UnB; tem funcionado de modo permanente ao longo de mais de 20 anos e atende escolas e professores de matemática do DF e entorno. Ademais, tem ampla parceria com a Sociedade Brasileira de Educação Matemática e a SEEDF.

Resumo: A ação de extensão "Leitura crítica e escrita para a universidade", objetiva incentivar e direcionar estudantes de Licenciatura em Letras-Português a desenvolverem atividades didático-pedagógicas de leitura crítica e escrita com estudantes do Ensino Médio de escolas da SEEDF. O foco é o uso reflexivo, em campo, dos referenciais prático-teóricos de ensino de português como língua materna estudados nas disciplinas Estágio Supervisionado em Português 1 e 2. Como fruto dessa ação, contribuímos para o aprimoramento das habilidades e competências linguísticas e interacionais de estudantes da SEEDF para o exercício crítico da sua prática cidadã crítica; para participar de processos seletivos universitários e de exames nacionais de avaliação, e, ainda, para ambientá-los a práticas de letramento acadêmico, com as quais, espera-se, terão contato no futuro. Essa é uma ação que já vem sendo desenvolvida como projetos de extensão desde 2011 na UnB. Em 2019 e 2021, a ação foi oferecida no âmbito das ações de formação continuada do UnB+Escola, do Centro Integrado de Licenciaturas daUnB.

Resumo: O Projeto surgiu no mês de agosto de 2021 com o interesse de criar um glossário em língua de sinais brasileira (Libras) e Língua portuguesa, com o intuito de proporcionar a inclusão de alunos surdos em aulas teóricas na criação de peças e atuações teatrais na Educação Básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A proposta discute principalmente a adesão de uma metodologia diferenciada em que respeite a Libras como língua materna dos surdos brasileiros, atentando portanto para a constituição de um léxico específico em Libras dos nomes teóricos e palavras que constituem o vocabulário das Artes Cênicas no meio acadêmico. Entretanto sabe-se que somente um glossário não permitirá total acessibilidade, no entanto, este poderá servir de suporte para tradução e interpretação de Língua Portuguesa e Libras e vice-versa. Para a criação desse glossário, foi necessário a leitura teórica para a gravação inicial dos sinais feitos em 2021, a pesquisa do sinais utilizados na área do teatro que foram coletados a partir de pesquisas nas redes sociais e acadêmicas e por último houve a gravação dos sinais. Agora com a inserção de mais participantes para revisão dos vídeos gravados e continuidade do projeto.

Resumo: O sentido deste projeto é propiciar um espaço de experimentação pedagógica e epistêmica no ensino e aprendizagem, inspirar resgates de saberes e inovações que beneficiem a todos os envolvidos – estudantes, professoras, comunidade escolar e a universidade. Para tanto, serão ofertadas às participantes diversas experiências com a finalidade de promover a interação delas com conceitos/situações/fenômenos matemáticos, computacionais, estatísticos, entre outros de áreas correlatas. O conhecimento e a compreensão dos percursos acadêmicos das mulheres pesquisadoras do IE serão utilizados como inspiração e motivação às estudantes, da educação básica e ensino superior participantes do projeto.

Resumo: O projeto tem por finalidade potencializar o uso de metodologias ativas e das TDICs para fortalecer a formação e atuação dos professores de Geografia a partir da relação teoria e prática e da produção de materiais didáticos em escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal e entorno. Será realizado a partir de diversas ações que serão realizada na universidade e nas escolas priorizando o uso das metodologias ativas e TDICs aplicadas no âmbito escolar. As estratégias adotadas e as construção de materiais didáticos efetivamente poderão contribuir para melhorar a relação ensino e aprendizagem junto aos estudantes do ensino fundamental (6º ao 9º Ano) da educação básica. Todas as estratégias e materiais produzidos serão avaliados e os resultados alcançados serão escritos pelos estudantes que participarão do projeto, através de publicação de um E-book. Ademais, será realizado um evento para a socialização das experiências vivenciadas pelos futuros professores de Geografia de modo que seja possível fortalecer o processo de formação profissional

Resumo: A foto contempla todos/as extensionistas que atuam em 3 projetos de extensão sobre o "Observatório: Novo Ensino Médio no DF na área de Matemática e suas Tecnologias" contemplados nos editais do Licenciaturas em Ação (código PJ064-2022), PIBEX (código PJ409-2022) e Polo Recanto das Emas (código PJ337-2022). Todos os projetos sob a coordenação e orientação do Prof. Igor Lima (MAT/IE).

Extensionistas:

Amanda Azevedo Nunes da Silva (bolsista Licenciaturas em Ação)

Anita Boaventura Carneiro

Camila Gomes de Almeida

Celine Vitoria Cursino Porto

Gustavo Francisco de Oliveira

Karen Sabrina Sousa Lima

Letícia Costa da Silva

Letícia da Conceicao Ribeiro da Silva

Mábylla Mayla Amaral Aguiar (bolsista PIBEX)

Marcos Antonio Gomes Ribeiro (bolsista Polo Recanto das Emas)

Maria Eduarda Domience Bomfim

Matheus Fonseca Feitoza

Noemy Barbosa do Nascimento (bolsista Licenciaturas em Ação)

Thiago de Souza Mendes (bolsista Licenciaturas em Ação)

Todos/as extensionistas fazem parte do grupo de pesquisa ObEM (Observatório da Educação e do Ensino Médio), sob a coordenação do Prof. Khalil Portugal (IF). Há colaboração contínua com os/as extensionistas dos projetos do Prof. Khalil.

Os projetos tiveram início em março de 2022 e vão até dezembro de 2022.

Dentre as atividades desenvolvidas/em desenvolvimento, destacamos:

1) Reuniões regulares para orientação, discussão e planejamento;

2) Leituras e discussões de documentos oficiais como BNCC (Base Nacional Comum Curricular), Currículo em Movimento e artigos sobre o Novo Ensino Médio;

3) Interdisciplinaridade com outras Licenciaturas;

4) Elaboração de questionários e entrevistas com professores, alunos e gestores;

5) Confecção de artigo sobre as primeiras observações in loco em escolas de Novo Ensino Médio. Atualmente os/as extensionistas estão atuando nas seguintes escolas:

CEM 404 - Santa Maria

CEM Setor Leste - Asa Sul

CEM 04 - Ceilândia

CED 05 - Taguatinga

CED 06 - Ceilândia

CEM 01 - São Sebastião

CEM 09 - Ceilândia

CED 08 - Gama

CEM 804 - Recanto das Emas

CEMEIT - Taguatinga

CEM 01 - Gama

CEMTN - Taguatinga

CEMSO - Asa Sul

6) Participação com palestras na SEMUNI 2022:

Evento: IV Seminário de Iniciação à Pesquisa (SIP)

Data: 29 e 30/08/2022

Palestra: "Observatório: Novo Ensino Médio no DF na área de Matemática e suas Tecnologias"

Local: Auditório do Departamento de Matemática (MAT/UnB)

Vagas: 60

Palestra: "Novo Ensino Médio na área de Matemática e suas Tecnologias: Observatório"

Data: 01/09/2022

Horário: 19h às 21h

Local: Auditório do Departamento de Matemática (MAT/UnB)

Vagas: 60

7) Participação no edital UnB 60 Anos com a palestra:

"Relatos de Experiência sobre o Novo Ensino Médio no DF na área de Matemática e suas Tecnologias"

Data: 10/11/2022

Horário: 19h às 21h

Local: Auditório do Departamento de Matemática (MAT/UnB)

Vagas: 60

8) Participação com banner no IV Encontro de Estudantes. Extensionistas da UnB, dia 30/08/2022

Resumo: As atividades propostas neste projeto são desenvolvidas em parceria entre os licenciandos e os professores do curso de graduação em Ciências Naturais da FUP, mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências da UnB e professores e alunos da educação básica. A difusão e socialização do conhecimento produzido no âmbito acadêmico está na base da concepção de extensão universitária que acreditamos, bem como a troca entre o conhecimento popular e o científico, propiciando assim mútuo benefício advindos das relações entre esses saberes. Acreditando que a humanização do ensino de Ciências pode proporcionar uma sociedade que valorize a equidade de direitos humanos, sem discriminação de gênero e raça.

Resumo: O projeto em questão surge como um desdobramento do projeto de pesquisa "Formação de professores a partir de controvérsias de base científica e tecnológica mobilizadas no domínio das Questões Sociocientíficas: rede PGP-GGP", que visa a constituição de Pequenos Grupos de Pesquisa (PGP) na Escola Pública, subsidiados por um Grande Grupo de Pesquisa (GGP) na Universidade, constituído de pesquisadores, professores e graduandos, para a sustentação e teorização do tratamento de questões controversas sobre Ciências e Tecnologia, especialmente sob a perspectiva das Questões Sociocientíficas e da Educação CTSA. Na perspectiva comunicativa da extensão, o objetivo é o de estabelecer processos formativos e dialógicos com docentes das diversas áreas do conhecimento centrando-nos nas problemáticas de ordem científica, tecnológica, social e ambiental, realizando estudos coletivos, aprofundando debates e planejando e desenvolvendo práticas de ensino vinculadas a pressupostos críticos para o ensino. Nesse sentido, prevê-se o envolvimento de estudantes da Licenciatura em Ciências Naturais da FUP/UnB em diálogo com professores da universidade e da educação básica da rede pública do DF a fim de produzir coletivamente uma comunidade crítica de produção coletiva de conhecimento e práticas de ensino.

Resumo: Esse projeto consiste no desenvolvimento de um dispositivo sensorial eletrônico com a finalidade de proporcionar uma experiência lúdica e inclusiva na educação. O dispositivo poderá ser utilizado por estudantes e docentes e terá como função fornecer diferentes sinais sensoriais para interação em sala de aula. Por exemplo, esse dispositivo pode facilitar a comunicação entre ouvintes e surdocegos ao gerar sinais táteis que possam ser interpretados por esses últimos. Um protótipo inicial desse dispositivo foi implementado durante o trabalho de conclusão de curso do aluno da Ciência da Computação Tito Klautau. O protótipo é um sistema eletrônico capaz de converter ondas sonoras (como uma música) em sinais táteis através de motores de vibração posicionados em diferentes pontos da pele (mãos e braços) de uma pessoa. No trabalho foram realizados testes iniciais da utilização do protótipo com a participação de um deficiente auditivo, atestando a viabilidade deste trabalho. O dispositivo poderá ser integrado em diversas ações em sala de aula, como por exemplo, a utilização de sessões de jogos de interpretação de papéis (do inglês, Role Playing Game - RPG). Nos jogos de RPG os conteúdos da matéria são ilustrados e apresentados por meio de jogos cênicos, onde estudantes e docentes escolhem a narrativa; estudantes criam seus próprios personagens e docentes criam o roteiro ou argumento da narrativa de acordo com alguns conceitos básicos das teorias da aprendizagem. Atualmente uma matéria para formação de estudantes de licenciatura da UnB tem utilizado RPG como metodologia de ensino, contemplando mais de 200 alunos da UnB e aproximadamente 15 alunos da educação básica da SEEDF. A utilização de RPG nessa disciplina foi apoiada pelo Edital conjunto DEX/DEG/CIL Licenciaturas em Ação N° 001 de 2021. A integração de um dispositivo eletrônico sensorial no contexto de RPG visa a promover melhor experiência e inclusão de surdos, surdocegos, cegos e demais pessoas com deficiência

Resumo: O projeto tem por objetivo concluir e avaliar os materiais didáticos desenvolvidos pelo projeto Territórios Escolares Inteligentes e Abertos – TEIA, já financiado na edição 2021 do Edital Licenciaturas em Ação. Os materiais já desenvolvidos, compreendendo mais de 30 vídeos e 10 tarefas, se encontram no ambiente PadLet em Link (ver documento anexo). Com os recursos desenvolvidos em 2021, buscaremos a aplicação e avaliação do uso desses materiais em salas de aula no DF, validando as premissas de que o uso do OpenStreetMap permitirá o desenvolvimento de leituras das questões que envolvem os territórios onde se inserem os alunos, professores e membros da comunidade das escolas públicas do DF, promovendo a criação da TEIA. Em um cenário de país de absurdas desigualdades sociais, como é o caso brasileiro, é urgente engajar os jovens escolares no papel de vetores de diminuição das assimetrias sociais e tecnológicas, levando-os a incluir o que é diverso, invisível, segregado, não hegemônico e particular. A oficina Leitura das Territorialidades no OpenStreetMap visa capacitar os estudantes no uso das geotecnologias baseadas em bancos de dados abertos: OpenStreetMap. Nessa oficina, em um primeiro momento, o objetivo será levá-los à leitura e interpretação do território; e em um segundo momento, a alimentar esse banco de dados com informações vividas ou conhecidas dos sujeitos acerca de seus próprios territórios. Com isso, esperamos, a partir das informações construídas nesse processo, promover o melhor conhecimento da realidade, como forma de empoderamento. Muito se discute o papel da escola e de seus currículos nas comunidades e nos territórios (ARROYO, 2013; YOUNG, 2013). Deve a escola, sobretudo a escola básica, ser apenas um agente reprodutor das matrizes de conhecimentos impostas pelas agências governamentais, em abordagem de cima para baixo, ou devem as vivências da comunidade se tornar o fio condutor do processo de construção dos conhecimentos para a vida? A solução encontra-se possivelmente no meio do caminho, mas a assincronia de poder entre a elite e a base da sociedade precisa ser contrabalançada pela promoção de uso de tecnologias avançadas junto às comunidades na base da sociedade (FEENBERG; BEIRA, 2018). O projeto adotará uma metodologia típica de planejamento e avaliação de ensino-aprendizagem, como a descrita por SANT’ANNA et al. (1988). Os resultados esperados são: 1. Parceiros identificados para o projeto TEIA; 2. Validação preliminar da declaração de objetivos e requisitos de ensino-aprendizagem da Oficina; 3. Validação preliminar dos conteúdos e procedimentos de ensino-aprendizagem da Oficina; 4. Plano de ensino concluído para a Oficina; 5. Aplicação prática da Oficina, em sala de aula; e 6. Avaliação dos resultados de ensino-aprendizagem.

Resumo: A ação de extensão Formação docente e discente por meio de Trilhas de Investigação próprias das Infâncias tem como objetivo promover uma formação docente que fortaleça a interação entre estudantes de pedagogia da Universidade de Brasília e professoras e professores da Rede Pública de Ensino do GDF e de outras Redes, por meio de vivências com a metodologia “Trilhas Investigativas Próprias das Infâncias”. Essa metodologia vem sendo construída na atuação prática realizada com escolas e espaços não-escolares, assim como na reflexão teórica alicerçada em autores como Freire (2013), Walsh (2007) e Liebel (2007). Metodologicamente, propomos uma trilha com as professoras e professores que será constituída por caminhos de planejamento, conhecimento e estudo, prática, entrega e avaliação, em um processo dialógico e participativo. A proposta é que todas e todos os participantes, entre eles, estudantes de pedagogia, membros da comunidade, professoras e professores da rede pública do GDF e de outras Redes, possam construir esse movimento de aprendizagem e ensino colaborativo que propõe uma educação mais inclusiva, interseccional, antirracista e decolonial, baseada em uma pedagogia da pergunta. A ação tem impacto local (atuando em Brasília), nacional (atuando em estados como Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Bahia) e internacional (Colômbia e Chile).

Resumo: As atividades propostas neste projeto são desenvolvidas em parceria entre os estudantes de licenciatura e bacharelado, com os professores do curso de graduação em Português do Brasil como Segunda Língua-PBSL/LIP/IL, de Design-DIn/IdA- UnB e Ciências Naturais-FUP. As atividades buscam atender as demandas por matérias didáticos que possam promover as relações de ensino e aprendizagem dos estudantes da educação básica. Nesse contexto, observamos que essa integração entre diferentes cursos de formação pode propiciar também uma formação inicial mais abrangente que capacite ao futuro profissional um posicionamento mais ativo frente aos desafios que possam surgir em suas profissões.

Resumo: O projeto “Meninas Velozes” visa a formação, inclusão social e equidade de gênero nas carreiras relacionadas a áreas tecnológicas, em particular as Engenharias a partir de um conjunto de ações planejadas e integradas com os conteúdos de ciências, tecnologias, matemática (STEM) e outras matérias do currículo do Novo Ensino Médio. Este projeto “Meninas Velozes no âmbito do Novo Ensino Médio” encontra-se vinculado ao Projeto "Meninas Velozes" que é coordenado na Faculdade de Tecnologia e ao Projeto de Pesquisa "Meninas Velozes: um estudo sobre abordagens para o ingresso das estudantes da periferia nas engenharias". Cada uma das iniciativas do projeto “Meninas Velozes” enfoca em aspectos importantes da proposta, abarcando cada vez mais professoras e estudantes de graduação que tem interesse no desenvolvimento de ações que visam a formação, inclusão social e equidade de gênero nas carreiras relacionadas a áreas tecnológicas, em particular as Engenharias a partir de um conjunto de ações planejadas e integradas com os conteúdos de ciências, tecnologias, matemática (STEM) e outras matérias do currículo do Ensino Básico, e neste projeto, especificamente no Ensino Médio. São articuladas atividades extensionistas com apoio de estudantes de graduação, envolvendo também pesquisa e ensino, utilizando metodologias ativas de aprendizagem. O projeto é desenvolvido integrando diferentes unidades acadêmicas: Faculdade de Educação, Faculdade Tecnológica, Instituto de Psicologia, Instituto de Ciências Sociais, integrando as áreas de engenharias, humanas e sociais para a ampliação da ação do projeto. O projeto é dividido em três momentos: oficinas de STEM, oficinas de gestão do estudo e encontros para debater questões de gênero e raça na sociedade e no ambiente escola

Resumo: A proposta aqui apresentada e parte de uma ação de extensão iniciada em agosto de 2019 - sob a coordenação do Departamento de História da UnB em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal- SEEDF – e que teve como resultado a constituição de um Centro de Memórias no Centro de Ensino médio Elefante Branco- CEMEB, sendo esta uma experiência piloto no Distrito Federal. Consiste em um projeto de extensão que busca aproximar universidade e escola, a partir de atividades de pesquisa e ensino que envolvem a formação inicial, associada as disciplinas de estágio supervisionado, mas também estudantes da pós-graduação, previstas atividades que tomem como mote o acervo escolar do CEMEB, sendo elas relativas a três eixos: a) o tratamento arquivístico de fontes documentais do Centro de Memórias; b) a produção de materiais didáticos e outros produtos de divulgação histórica sobre a história do DF; e c) a realização de ações culturais e educativas comemorativas aos 60 anos do CEMEB e que envolvam conceitos como identidade, pertencimento, memória, direitos humanos, história local e patrimônio.